sábado, 28 de dezembro de 2013

Intimissimi

Quero partilhar isto.. Quero descrever por palavras algo que recordo tantas vezes mentalmente...
Quando recordamos, a saudade torna-se menos dolorosa, mais suave, mais pequena. Mas só naquele momento. Depois volta ao normal, a ansiedade volta, volta  a impaciência.
Quanto ás capacidades do ser humano, recordar e conseguir sentir a pulsação mais forte só por estar a relembrar, acho algo formidável. Não há nada como nós. Nós somos capazes de tanta coisa, de fazer tanta coisa ao mesmo tempo, de sentir coisas tão sensacionais.
As recordações, as memórias são um tesouro muito valioso para mim! São muitas vezes lições. São marcas. Da minha mudança, que aprendi, que dei valor..
Mas fugi ao assunto, bem, ao momento... Que no meu mais intimo desejava tanto que acontecesse, tu nunca mais davas aquele passo.
Posso dizer que foi um momento perfeito, num sítio tão meu, com tanto meu... Só nós, numa noite de verão e um beijo nada fugaz, cheio de tanta coisa... As peles estavam morenas, estava calor, mas estavamos abraçados como que se fosses uma manta, rodeada nos teus braços, sorri. Lembro-me tão bem, solto um sorriso neste preciso momento. E tu perguntaste, porque me ria lembraste?
Era eu a sentir-me feliz.
Foi díficil, aceitar que estavas a conseguir deixar-me importada com a tua presença, e com a falta dela, de gostar da rotina de saberes fazer-me sorrir, É o teu maior dom, juro que é.
E eu adoro.

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