sábado, 28 de dezembro de 2013

Intimissimi

Quero partilhar isto.. Quero descrever por palavras algo que recordo tantas vezes mentalmente...
Quando recordamos, a saudade torna-se menos dolorosa, mais suave, mais pequena. Mas só naquele momento. Depois volta ao normal, a ansiedade volta, volta  a impaciência.
Quanto ás capacidades do ser humano, recordar e conseguir sentir a pulsação mais forte só por estar a relembrar, acho algo formidável. Não há nada como nós. Nós somos capazes de tanta coisa, de fazer tanta coisa ao mesmo tempo, de sentir coisas tão sensacionais.
As recordações, as memórias são um tesouro muito valioso para mim! São muitas vezes lições. São marcas. Da minha mudança, que aprendi, que dei valor..
Mas fugi ao assunto, bem, ao momento... Que no meu mais intimo desejava tanto que acontecesse, tu nunca mais davas aquele passo.
Posso dizer que foi um momento perfeito, num sítio tão meu, com tanto meu... Só nós, numa noite de verão e um beijo nada fugaz, cheio de tanta coisa... As peles estavam morenas, estava calor, mas estavamos abraçados como que se fosses uma manta, rodeada nos teus braços, sorri. Lembro-me tão bem, solto um sorriso neste preciso momento. E tu perguntaste, porque me ria lembraste?
Era eu a sentir-me feliz.
Foi díficil, aceitar que estavas a conseguir deixar-me importada com a tua presença, e com a falta dela, de gostar da rotina de saberes fazer-me sorrir, É o teu maior dom, juro que é.
E eu adoro.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Pensando bem, neste último ano acompanhamo-nos sempre..
Foi isso, passamos por etapas sem dar por elas, mas o companheirismo existiu e existe sempre desde então.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

E...

É verdade, nós podemos até não gostar das mesmas coisas, estarmos longe demais um do outro, podes tirar-me do sério vezes sem conta... Mas és tu.
E quando se trata de ti, quando é de ti que se fala, eu não sei... Fervilha inexplicavelmente algo dentro de mim, mesmo quando estou zangada.
És capaz de me fazer soltar as maiores gargalhadas ás mais diversas horas do dia. Da última vez foi ás 6h da madrugada, em que atordoada atendi a tua chamada... Sabe tão mas tão bem.
Eu sei que sou o teu refúgio, quer por mais que estejas a negar, e que isto esteja a custar aos dois. Podia ser tudo mais fácil, porque eu sei que seria ainda melhor do que tem sido.
Eu não te condeno, não critico. Pensas ser este o caminho mais fácil para nós, o que magoa menos e de certa forma tens razão.
É esta a consequência de termos arriscado, de nos termos entregue, de termos tentado..

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Valeu.

Acabou... tenho de tomar consciência disso.
De tanta coisa na verdade! Tenho de lidar com muita coisa, controlar muitos sentimentos que estão mesmo a florir, aqui mesmo... Interirorizar que... Acabou! É isso.
Pior? Tão serenamente, tão sem palavras, sem nada como se nada tivesse existido!
E dizemos nós que palavras magoam? Venham elas! Venham muitas palavras, para que haja pelo menos uma conversa, algo..Algo que era tão comum.  Era sim..
Se pensei que ía ser tão intenso, tão bom, não pensei.. Mas ainda bem que foi porque então neste momento estaria muito mais decepcionada..
Pelo menos valeu.. Valeu cada dificuldade! 
Ainda restam muitas "coisas", mas isso agora vou controlar..
Sozinha.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Lua

és a lua.

é dificil estar sem ti lua.
tenho saudades de sorrir contigo lua.
estas partes do dia, são as mais dificeis lua.
detesto este silêncio lua.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Nó.

sim custa,quando as coisas estão bem és tu a dominar e de repente dá uma virada e ficas sem entender.
quando acontece o que menos se espera,um jogo perigoso,onde há aquele desejo de ficar jogando esse joguinho, primeiro uma vez e depois vai-se tornando um vício,gostoso.
bem, era gostoso, fazia rir, apesar de todas as consequências que existiam o bem que nos fazia conseguia ser superior.
Acho que foi aí que as correntes viraram, as consequências,o risco talvez tenha começado a pesar mais. Tarde demais ? Talvez.
Tem doído ? Todos os dias.
Talvez porque nao tenha tido direito sequer a uma explicação.